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Tutorial do PHP (básico)

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O que é PHP ? 

php é uma linguagem de elaboração de scripts, ou seja, é uma linguagem que processa, através de scripts, solicitações feitas por um cliente (normalmente um usuário com uma máquina conectada na Internet e usando um browser tal como o Internet Explorer ou o Netscape) e devolve o resultado para o cliente em arquivos no formato html.

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Como o PHP é reconhecido ?

Um arquivo PHP normalmente tem uma das seguintes extensões de arquivo: php ; php3 ; php4

Um script PHP é delimitado por tags, como as descritas abaixo:

<?php ?> : padrão XML
<? ?> : padrão SGML
<script language=”PHP”> </script>
<% %> : este é o padrão ASP e não é automaticamente reconhecido pelo servidor WEB, tendo que ser configurado para tal reconhecimento.

O mais usual é usar o formato XML:

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<?php ?>

O primeiro exemplo

O nosso primeiro exemplo será um arquivo com a execução de uma única instrução, o qual denominaremos phpinfo.php. Digite as linhas abaixo e salve-as no arquivo phpinfo.php:

<?php
phpinfo();
?>

Vamos às explicações:

phpinfo.php é uma função interna da linguagem PHP cujo objetivo é retornar informações de configuração do ambiente PHP.

Note que a função phpinfo() é seguida por um ponto-e-vírgula. Se você já programou em linguagens como DELPHI ou JAVA já deve estar familiarizado com o “;”. Se isto é novidade para você, então comece a se familiarizar com o uso do “;”, pois este sinal é quem indica o final de uma instrução.

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O que ocorreu foi o seguinte: 

Quando o browser solicita o arquivo phpinfo.php, o servidor WEB, ao detectar que se trata de um arquivo PHP, lê o conteúdo do mesmo, processa o script PHP e devolve o resultado para o browser em um documento no formato HTML (ou XML).

Comentando o código

Uma das principais recomendações feitas a todo estudante de programação é a conscientização da importância que os comentários tem no código-fonte de uma aplicação.

Frequentemente os comentários são deixados de lado por diversas razões, tais como prazos curtos para a escrita do código ou mesmo a falta de hábito em se comentar o código. Entretanto, esteja certo que um dia alguém terá que fazer uma manutenção no seu código e xingará a sua mãe se não encontrar nenhum comentário que ajude no entendimento do código ou, o que é pior, passados alguns anos você tenha que mexer no seu próprio código e já não se lembre mais do que fez.

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Depois desse breve sermão vamos ao que interessa.

Há duas formas de inserir comentários em um script PHP.

Quando basta uma linha para comentar o que se deseja, então o comentário deve ser antecedido de duas barras //. Ex.:

// Esta é a minha linha de comentário

 Quando o comentário for mais extenso, então deve-se inserir uma marca de início de comentário, utilizando-se os sinais /*, e uma marca de final de comentário, com os sinais */. Ex.:

/* Aqui está o
nosso comentário
de várias linhas */

 Por questões estéticas a maioria dos desenvolvedores separa os marcadores de início e fim de comentário do texto comentado. Ex.:

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/*
Aqui está o
nosso comentário
de várias linhas com uma apresentação melhor
*/

 Uma observação importante que se deve fazer a respeito dos comentários no código é que os mesmos são recomendados apenas para se explicar o uso de um bloco de código cujo entendimento não seja claro à primeira vista. Não seja prolixo a ponto de inserir comentários em algo como:

<?php
// a variável var1 recebe o valor 1

$var1 = 1;
?>

 Tenha em mente também que existirá uma documentação para a aplicação, a qual não só explicará a funcionalidade da aplicação como também das classes, funções e objetos utilizados.

Enviando texto para o browser

Como já dissemos anteriormente, PHP é uma linguagem de scripts que é processada em um servidor WEB e os resultados são enviados para o browser em formato HTML.

Para enviar texto do servidor para o browser o PHP dispõe de uma função denominada echo(). Há duas formas de uso da função echo(), como demonstradas nos exemplos a seguir:

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Exemplo 1:

<?php
echo ("este é um exemplo de echo com o uso de parenteses");
?>

Exemplo 2:

<?php
echo "este é um exemplo de echo sem o uso de parenteses";
?>

Note que a instrução termina com um ponto-e-vírgula. Se não fizermos isso, o processador de script gerará um erro e o enviará para o browser.

<?php
echo "esta linha não tem ponto-e-vírgula"
echo "esta linha tem ponto-e-vírgula";
?>

A função echo() é usada para o envio de qualquer coisa que é processada no script PHP e que gere algum tipo de resultado, tal como “echo 1+2” que enviaria o resultado da expressão matemática, ou seja, o número 3. Mais adiante avançaremos no uso da função echo().

Todo texto enviado para o browser através da função echo() deve estar entre aspas ou entre apóstrofes.

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Em ambos os exemplos anteriores foi enviado um texto simples para o browser, sem nenhuma tag HTML. Se você quiser enviar tags HTML para o browser há duas formas de se fazê-lo.

A primeira forma é misturar texto HTML com script PHP:

<HTML>
<?php
echo "HTML e PHP misturados.";
?>
</HTML>

Você também pode enviar todo o HTML dentro da própria função echo():

<?php
echo "<HTML>";
echo "HTML e PHP na função echo().";
echo "</HTML>";
?>

Note que no exemplo acima todo o conteúdo HTML foi enviado usando a função echo() diversas vezes, porém nada impede que usemos apenas uma única vez a função echo():

<?php
echo "<HTML>
HTML e PHP na função echo() uma única vez.
</HTML>";
?>

Qual a diferença ?

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Para o usuário não há diferença, pois o resultado enviado para o browser será o mesmo; o que muda é o estilo de programação que cada programador adota e a conveniência de se usar uma ou outra forma.

Caractere de escape 

Existem diversos caracteres que são reservados à linguagem PHP, ou seja, têm uma função determinada para o interpretador de script. Um deles é o caractere aspas. Por exemplo, vamos supor que você queira enviar para o browser o seguinte texto:

Texto com o termo "PHP" entre aspas

Se usarmos a função echo() com o texto acima, um erro irá ocorrer:

<?php
echo "Texto com o termo "PHP" entre aspas";
?>

O que ocorreu ?

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Quando o PHP interpreta a linha com a função echo() do exemplo acima entende que o texto a ser enviado está delimitado entre as aspas que compreendem o texto “Texto com o termo”, em seguida ele espera por um ponto-e-vírgula finalizando a instrução, como não encontra então gera uma mensagem de erro que é enviada para o browser.

Para contornar situações como a do exemplo anterior, o PHP disponibiliza um recurso denominado carctere de escape, o qual é representado pelo caractere barra invertida.

Usando a barra invertida seguida de um caractere reservado, podemos enviar este mesmo caractere para o browser.

O caractere de escape não é utilizado apenas para enviar caracteres reservados para o browser. Este recurso também informa ao interpretador que alguns caracteres comuns, como a letra “t”, passam a ter um significado especial quando antecedidos da barra invertida; no caso da letra “t”, passaria a siginificar o envio de uma tabulação no código-fonte.

A seguir vamos exemplificar e comentar o siginificado que diversos caracteres passam a ter com o uso do caractere de escape.

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\” -> barra invertida e aspas

O uso destes caracteres faz com que o PHP envie aspas para o browser:

<?php
echo "Texto com o termo \"PHP\" entre aspas usando caracteres de escape";
?>

Há duas exceções no caso acima.

1 – Não use \” imediatamente após a palavra echo:

<?php
echo \"Usando caracteres de escape no lugar errado - 1";
?>

2 – Não use \” no final da linha de instrução:

<?php
echo "Usando caracteres de escape no lugar errado - 2\";
?>

Constantes 

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A partir desta lição começaremos a fazer algo mais do que simplesmente enviar mensagens do servidor WEB para o browser. Iremos cada vez mais nos aprofundar nas funcionalidades e recursos do PHP. Também começaremos a utilizar em nossos exemplos fragmentos de um Sistema WEB que desenvolvi e será disponibilizado como estudo de caso na parte mais avançada do tutorial.

Iniciaremos falando de constantes, que como o próprio termo indica são valores que não se alteram ao longo de um sistema.

As constantes podem ser literais ou simbólicas.

Constantes literais são aquelas cuja referência é direta. Vamos supor que estamos construindo um sistema WEB que terá termos que não mudam e que serão utilizados diversas vezes, tal como “Sistema de Cadastro e Gerenciamento de Reuniões“. Sempre que houver necessidade de uso da frase “Sistema de Cadastro e Gerenciamento de Reuniões” no sistema, como por exemplo ter que exibí-la em nossas páginas, podemos fazê-lo através de uma referência literal utilizando a função echo():

<?php
echo "Sistema de Cadastro e Gerenciamento de Reuniões";
?>

Acima foi mostrado um exemplo de referência a uma constante literal.

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Quando trabalhamos com um sistema razoavelmente complexo, com o uso de várias constantes, repetí-las literalmente sempre que for necessário acabará sendo pouco produtivo, além do que sujeito a erros de digitação. Para referenciar uma constante de forma mais adequada podemos fazê-lo simbolicamente, ou seja, usar um identificador para a constante.

Exemplos de referências simbólicas de constantes podem ser coisas como:

NomePais = “Brasil”;
AnoDescobrimento = 1500;

O nome de nosso país permanece o mesmo há cerca de 500 anos e o ano do descobrimento será o mesmo enquanto usarmos o calendário gregoriano, portanto são valores que podemos adotar como constantes e referenciá-los simbolicamente utilizando identificadores, no exemplo acima NomePais e AnoDescobrimento.

Os termos NomePais AnoDescobrimento são arbitrários, ou seja, podemos usar outros identificadores como Cor e Sabor, entretanto estes não seriam nada intuitivos a respeito das constantes que estamos referenciando. Logo, uma boa dica de programação é:

Sempre que for necessário fazer uma referência a alguma coisa, procure utilizar identificadores que sejam significativos.

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Em PHP quando precisamos criar uma constante, o que normalmente ocorre nas primeiras linhas do sistema, utilizamos a função define(), a qual contém dois parâmetros: define(Nome, Valor) onde Nome é o identificador pelo qual a constante será referenciada e Valor é a própria constante, como no exemplo a seguir:

<?php
define("NOMESISTEMA","Sistema de Cadastro e Gerenciamento de Reuniões");
define("AUTOR","Samuel Rocha Marinho");
?>

Agora podemos fazer referência às constantes utilizando seus identificadores:

<?php

define("NOMESISTEMA","Sistema de Cadastro e Gerenciamento de Reuniões");
define("AUTOR","Samuel Rocha Marinho");

?>

<HTML>
<HEAD>
<TITLE><?php echo(NOMESISTEMA); ?></TITLE>
</HEAD>
<BODY>
SISTEMA : <?php echo(NOMESISTEMA); ?>
<BR>
AUTOR : <?php echo(AUTOR); ?>
<BR>
</BODY>
</HTML>

O PHP tem uma regra com relação a identificadores que é a distinção entre letras maiúsculas e minúsculas. Logo, AUTOR e Autor ou autor são identificadores distintos para o PHP. O exemplo a seguir mostra o que ocorre se não seguirmos esta regra:

?>

<HTML>
<HEAD>
<TITLE><?php echo(NOMESISTEMA); ?></TITLE>
</HEAD>
<BODY>
SISTEMA : <?php echo(NOMESISTEMA); ?>
<BR>
AUTOR : <?php echo(Autor); ?>
<BR>
</BODY>
</HTML>

Note que, no exemplo acima, definimos a constante com o identificador AUTOR e, mais adiante, tentamos fazer referência com o identificador Autor. Como o PHP não encontra nada que foi definido como Autor, então simplesmente escreve na página o próprio identificador, ou seja, a palavra Autor.

Por convenção os programadores identificam as constantes usando somente letras maiúsculas.

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At+

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